O ano era 1990. Batismo Capoeira Palmares Sul. Lona Azul. Aterro da Baía Sul.
E lá se vão mais de trinta anos…
“O que me deram para levar, pra Dona Janaína Sereia do Mar. Pente de osso, laços de fita, pra Dona Janaína que é moça bonita…”
Das memórias do Alemão:
“…Eu vi algo pela primeira vez no Solar do Unhão em Salvador com o Mestre Dinho, numa apresentação para turistas. Depois conheci outra com o Mestre Khorvão no Rio de Janeiro, numa “Noite Negra” com o Mestre Levi. O pessoal do Grupo Senzala também fazia. Depois o Mestre Marlon escreveu as músicas e o Dentinho de Canoas – RS conseguiu outras, e montamos juntos uma primeira versão em Canoas – RS. Usamos músicas dos discos ‘Galo Já Cantou’ do Nestor Capoeira, também do ‘Eu Bahia’ de Dorival Caymmi. A montagem que fizemos era bem diferente do que tinha visto, com mais teatralidade, da maneira como fizemos, creio que tenha sido recriação nossa, com base em algumas que já tinha visto. A primeira vez que apresentamos foi no Mercado Público de Florianópolis e outra na UFSC, depois no Batismo da Lona Azul…”
Os ensaios intensos no Ginásio de Alumínio. A emoção e o Axé da apresentação, a reação do público…
Passado um tempo, o menino se foi para os braços de Yemanjá!
“É doce morrer no mar, nas ondas verdes do mar…”
Josinha